Tradutora e intérprete na área de ciências da saúde, com mais de 30 livros e dezenas de capítulos traduzidos em sua maioria na área de saúde, mas também em economia, recursos humanos e literatura. Graduada em Odontologia (FOUSP), com especialização em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Certificado de Proficiência em inglês expedido pela Universidade de Cambrigde (CPE). Também trabalha como audiodescritora (roteirista e narradora).
Bacharel em Tradução e Interpretação (UniFMU/SP), especialização de Tradução (Citrat- USP), Mestre em Linguística Aplicada (LAEL -PUC), Doutora em Língua e Literatura Inglesa (FFLCH-USP). Autora de oito dicionários e três cursos de inglês para profissionais da área da saúde e linguagem/tradução. Membro da American Translators Association, ProZ, International Medical Interpreters Association (USA) e ABRATES. Palestrante nacional e internacional (proferiu palestras em Portugal, na Austrália, Irlanda do Norte, Inglaterra, e Estados Unidos).
Website: https://tradusound.net/
Anatomia de Grey e Gray Anatomia – muito mais que algumas letras de diferença
O tradutor deve dominar o léxico, a semântica e a fraseologia técnica da área em que atua. No caso dos textos da saúde, há grandes diferenças no vocabulário nos diversos níveis de formalidade (registro) entre um mesmo texto, dependendo do público-alvo. Tanto é, que a própria ANVISA já estabeleceu que se tenha a bula para o profissional de saúde e a bula para os pacientes.
Assim, fica claro que é preciso dominar não só o significado de um termo ou expressão, mas também saber quando e onde empregá-lo, ou quando e onde não deve ser usado. Assim, para traduzir medicina é preciso conhecer termos do seriado Anatomia de Grey e do clássico livro Gray Anatomia, e saber quando usar cada um deles.