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Em face das recentes notícias veiculadas pela Comunicação Social relativamente ao processo de extradição do arguido João Rendeiro entende a APTRAD – Associação de Profissionais de Tradução e de Interpretação que se impõe um esclarecimento público acerca da alegada carência de tradutores jurídicos.
Desde logo porque, em Portugal não há falta de tradutores competentes na área jurídica nem nas mais diversas áreas. Razão pela qual tais notícias são suscetíveis de por em causa o bom nome e reputação profissional de todos quantos diariamente contribuem para a realização do Estado de Direito, mormente no domínio judicial.
O que se constata é a total falta de critério na contratação desses profissionais, por parte do Estado, sobretudo pelos tribunais judiciais, entidades do Ministério Público e órgãos de polícia criminal.
Cumpre, pois, esclarecer que a dificuldade em contratar tradutores e/ou intérpretes se deve a um conjunto de fatores da estrita responsabilidade do Estado, a saber:
Trata-se portanto de situações extremamente graves, que se arrastam há muitos anos e que vêm a lume sempre que os tribunais têm processos relacionados com cidadãos estrangeiros ou com cidadãos portugueses cujo processo é analisado por tribunais estrangeiros.
E a responsabilidade não é dos TRADUTORES, nem decorre da falta deles!
Urge implementar um regime de contratação que dê garantias de qualidade dos serviços de tradução e de interpretação prestados no contexto da função judicial do Estado.
Pela nossa parte, a APTRAD continua inteiramente disponível para colaborar ativamente nesse processo, juntamente com a Tutela.
A Direção da APTRAD
Maia, 22 de dezembro de 2021