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Caros colegas,
Os tradutores e os intérpretes profissionais são pedras basilares na difusão da comunicação global, podendo mesmo afirmar-se que a tradução é, neste nosso mundo global, fundamental à própria vida! No entanto, enquanto profissionais de tradução e de interpretação, conhecemos e sentimos diariamente “na pele” os efeitos nefastos do facto de a nossa profissão não ser regulamentada e de poder ser exercida livremente por qualquer pessoa, sem qualquer tipo de responsabilização ou de exigência.
Como cofundadora e presidente de uma associação de profissionais de tradução e de interpretação, sou muitas vezes confrontada com perguntas sobre o que podemos – nós, os profissionais – fazer para mudar esta situação e para retribuir o apoio e a ajuda que recebem das associações de profissionais constituídas.
Ora bem, vejamos então, porque afinal até é muito fácil!
Desde 2015, ano da sua fundação, que a APTRAD tem vindo a trabalhar afincadamente na defesa da tradução e da interpretação com o objetivo principal de conseguir que seja criada a Ordem dos Tradutores e dos Intérpretes de Portugal.
“As Ordens Profissionais são associações profissionais de direito público e de reconhecida autonomia pela Constituição da República Portuguesa, criadas com o objetivo de promover a autorregulação e a descentralização administrativa, com respeito pelos princípios da harmonização e da transparência. As Ordens Profissionais são criadas com vista à defesa e à salvaguarda do interesse público e dos direitos fundamentais dos cidadãos e, por outro lado, à autorregulação de profissões cujo exercício exige independência técnica.” (in, https://cnop.pt)
Para avançar na sua senda rumo ao objetivo, a APTRAD precisa do apoio e da adesão de todos os profissionais deste setor. Ao associar-se à APTRAD e ao pagar a quota anual, cada um de nós contribui para fortalecer a associação e para lhe dar os recursos necessários para lutar e continuar a trabalhar pelos interesses de todos nós e para atingir o objetivo maior a que se propôs no dia 4 de fevereiro de 2015.
É importante termos consciência de que as ações individuais, por muito úteis que possam parecer, são insuficientes para enfrentar os desafios atuais a que os nossos profissionais estão diariamente sujeitos, pelo que, e mais do que nunca, é necessário unirmos forças e trabalharmos em conjunto para defender os nossos interesses, sendo a melhor forma de o fazer através de uma associação do setor, como a Associação de Profissionais de Tradução e de Interpretação (APTRAD). Só através do associativismo conseguiremos ter uma voz forte e influente o bastante para nos defendermos e para exigirmos que a nossa profissão seja exercida por quem é, de facto, um especialista em atividades intelectuais e científicas, na sua vertente de tradução e/ou de interpretação.
Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que a nossa profissão e os seus profissionais são devidamente reconhecidos. Junte-se a nós, por si e por todos!
Biografia:
Paula Ribeiro. Co-Fundadora e CEO da Crossingwords | Co-Fundadora e Presidente da APTRAD | Membro do Conselho Consultivo do ISCAP
Licenciada em Tradução e Interpretação Especializadas pelo ISCAP, e tradutora freelancer de inglês, francês e espanhol para português de Portugal, especializada nas áreas da automação e engenharia, TI, eletrónica de potência e robótica industrial, desde 1997. Organizadora e oradora convidada em conferências nacionais e internacionais de tradução e interpretação, e em diversos encontros universitários. É criadora e fundadora da marca Crossingwords, agora um pequeno atelier de tradução e interpretação onde atende sobretudo clientes industriais e empresariais. Acredita que, como disse George Steiner, «Without translation, we would be living in provinces bordering on silence”